Setor de GLP prevê crescimento de 2,3% nas vendas
Setor de GLP prevê crescimento de 2,3% nas vendas
Por Isisnaldo Lopes - 26/11/2014 ás 07h29
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Do Idifusora/ma

O setor brasileiro de gás liquefeito de petróleo (GLP) continua crescendo um pouco acima do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país). Este ano, a expectativa é fechar com crescimento de vendas em torno de 2,3%.

A central de gás é controlada pelo condomínio, e pode ser atendida pela rede de 56 mil revendedores em todo o país, ou diretamente pelas distribuidoras, dependendo do tipo de contrato estabelecido. De acordo com a assessoria de imprensa do Sindigás, a utilização do GLP é considerada requisito para a obtenção da classificação de eficiência energética pelo novo Selo Procel de Edificações, que a Eletrobras lançará hoje (26), no Rio de Janeiro, para premiar os melhores projetos ou empreendimentos construídos.

Apesar do avanço do gás natural, o Sindigás vem registrando crescimento também das vendas de GLP para a indústria. “O setor de gás tem conseguido se reinventar na indústria, aumentando também sua participação no agronegócio, para secagem de grãos e aquecimento de ninhadas, com maior controle que o uso de lenha”, destacou.

Foi observado também aumento do uso de aquecedores de água a gás, que Mello indica como mais eficientes que os chuveiros elétricos. “Instalar hoje em um prédio comercial ou residencial chuveiros elétricos é mais caro do que fazer uma instalação para aquecedores a gás”, disse ele, e observou ainda que é mais barato pagar o GLP do que pagar energia elétrica para aquecimento de água. Outra vantagem, do ponto de vista do governo, acrescentou, é ligada à diminuição dos picos de demanda..

O recorde de consumo de GLP foi registrado no ano passado, com um volume vendido de 7,329 milhões de toneladas.  Da demanda nacional, entre 75% e 80% de GLP são produzidos no país. As estimativas sinalizam, porém, para um equilíbrio entre produção e demanda entre 2016 e 2018, com possibilidade, inclusive, de superávit, admitiu Mello. Esse cenário vai diminuir mais a dependência do mercado externo, uma vez que parte do produto para abastecimento do consumo doméstico é oriunda de importações.

Como os produtos derivados do petróleo têm demanda muito direcionada pela oferta, o presidente do Sindigás manifestou expectativa de que o produto tenha oferta mais agressiva no país, pois acredita que “existam mais estímulos para acabar com as proibições de uso de GLP” em grupos geradores de energia.

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