Com informações J. O Imparcial
Com o aumento da expectativa geral de vida, divulgado ontem pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ministério da
Previdência Social atualizou a tabela do fator previdenciário, que
incide sobre o cálculo do benefício. As novas taxas já passaram a ser
usadas pelos técnicos da pasta na concessão de aposentadorias.
As projeções do IBGE mostram que a população está mais longeva. A
expectativa de vida ao nascer subiu de 74,6 anos, em 2012, para 74,9 em
2013. Em igual período, um segurado do Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) com 60 anos, que tinha sobrevida estimada de 21,6 anos,
passou a ter mais 21,8.
Com isso, um trabalhador de 55 anos, que
contribuiu para a Previdência por 35 e requereu a aposentadoria a partir
de ontem trabalhará mais 79 dias corridos para manter o mesmo valor de
benefício. Por outro lado, outro de 60 e 35 de pagamentos regulares ao
INSS precisará continuar com a carteira assinada por mais 94 dias.
Quem
contribui por mais tempo e se aposenta com mais idade, terá benefício
maior. Mas como também viverá mais, o gasto com os benefícios subirá. É
que por isso que a contribuição adicional cresce junto. Pelas regras da
aposentadoria por tempo de contribuição, se o fator for menor do que 1,
haverá redução do valor do benefício. Se for maior, há acréscimo, e se
for igual a 1 não há alteração.