IMPERATRIZ – O Maranhão ocupa a 16ª posição entre os Estados com maiores taxas de incidência de casos novos de Tuberculose. Só no ano passado, foram notificados 2.162 casos, tendo uma taxa de incidência de casos novos de tuberculose de 26,3 por 100 mil habitantes e uma taxa de mortalidade de 2,1 por 100 mil habitantes.
No Estado, foram priorizados pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, oito municípios por apresentarem maior carga bacilar: Açailândia, Caxias, Codó, Imperatriz, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, São Luís e Timon.
Em 2014, os 10 municípios maranhenses com maior número de notificação de casos de tuberculose foram: São Luís, com 661 casos, São José de Ribamar (78), Imperatriz (65), Bacabal (53), Timon (51), Caxias (49), Paço do Lumiar (43), Santa Inês (40), Pinheiro (35) e Codó com 34 casos.
A superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças, Léa Márcia Melo, lembra que a tuberculose é uma doença que tem cura e o tratamento é gratuito, “qualquer unidade de saúde pode diagnosticar a tuberculose”, destaca.
No Brasil, anualmente, são notificados 70 mil novos casos de tuberculose e 4,8 mil mortes por ano. Os Estados com maiores taxas de incidência são o Amazonas, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Pernambuco, Pará e Acre.
A tuberculose é a quarta causa de mortes por doenças infecciosas e primeira causa de mortes dos pacientes com Aids. A taxa de incidência em 2013 foi de 36,6 casos por 100 mil habitantes no país.
Tuberculose
A doença é infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis e transmitida pelo ar através da tosse, fala ou espirro. Quem tem tosse por mais de três semanas com ou sem catarro, acompanhada ou não de febre no fim do dia, suor noturno, falta de apetite, perda de peso, cansaço ou dor no peito, pode ter tuberculose.
Ambientes fechados e mal ventilados favorecem a transmissão da doença. Após o diagnóstico de tuberculose, o tratamento deve ser feito o quanto antes e por um período mínimo de seis meses, diariamente, e sem nenhuma interrupção, mesmo com o desaparecimento dos sintomas.
Com informações do Imirante/ITZ
