Bombeiros e policiais militares se reuniram em uma manifestação pacífica nesta manhã (17) no Calçadão de Imperatriz, com o objetivo de cobrar um reajuste salarial por parte do governo estadual. Segundo o presidente do sindicato, Sargento Adriano, a categoria está recebendo o mesmo salário há oito anos.
O sindicato informou que há quatro meses os militares têm buscado uma negociação, apresentando as propostas da classe, mas não sem nenhum retorno. “A manifestação foi decidida em assembleia extraordinária, tendo em vista que as nossas tratativas não avançam”, afirmou o Sargento Adriano.
Em faixas durante a manifestação, o militares pediam dignidade para os bombeiros e policiais, assim como promoção dentro das instituições. Segundo a lei, isso deve ocorrer a cada 10 anos independente da abertura de vagas para a patente.
Manifestação dos policiais civis
No início deste mês, policiais civis de Imperatriz ambém realizaram manifestação pelo mesmo motivo, em frente à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no centro da fidade. Protestos também foram realizados em São Luís, em frente ao prédio da antiga Defesa Civil, localizado na Beira-Mar.
Os policiais civis reivindicaram por melhores condições de trabalho pois afirmaram enfrentar uma precarização do serviço, relatando sobrecarga de trabalho devido falta de efetivo. Eles cobram a contratação de novos policiais.
O Presidente Manoel Alcinê e parte da diretoria participaram de uma reunião com o Secretário de Segurança Pública do Maranhão, Maurício Costa, e de outra reunião com representantes da SEMAG, onde ficou alinhado que o Comitê de Gestão apresentaria uma contraproposta no dia 12 de Julho.
Resposta do estado
Sobre a cobrança dos militares, o Imperatriz Online entrou em contato com a Secretaria de Estado da Comunicação e aguarda uma resposta.
A respeito dos policiais civis, o Governo havia informado que está realizando estudos técnicos das carreiras dos servidores públicos do Estado, inclusive da Polícia Civil, mas que precisa respeitar os limites orçamentários e as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal. A nota não especificou um prazo para a conclusão desses estudos nem se os resultados implicarão em reajuste para a categoria.
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