O empresário Alessandro Martins, que esta preso desde fevereiro, no Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, mais conhecido como “Manelão”, em São Luís, pode ser transferido a qualquer momento para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na Região Metropolitana.
A transferência pode ocorrer porque o Comando da Polícia Militar do Distrito Federal comunicou ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) que o empresário não é policial militar de carreira, reformado, ou que possui benefício ou proventos da Polícia do DF, como foi alegado por seus advogados à Justiça maranhense.
Agora, o empresário tenta um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para deixar a prisão, antes da transferência para Pedrinhas.
O pedido será decidido pela presidente da corte, ministra Maria Thereza de Assis Moura, que recebeu a petição na última sexta-feira (08).
A ação é assinada pelo advogado Nelson Wilians, sócio de um dos mais importantes escritórios de advocacia do país. Não há, regimentalmente, prazo que a decisão da ministra saia.
De acordo com a decisão judicial, o empresário Alessandro Martins foi preso preventivamente para “proteger a ordem pública, considerando os riscos associados à liberdade do acusado e sua atitude desafiadora em relação às autoridades”.
Em um dos casos, citados pelo Ministério Público do Maranhão, Alessandro Martins teria ameaçado pela rede social os dois desembargadores Paulo Velten e Cleones Cunha.
Na publicação que tinha a foto dos dois membros do judiciário do Maranhão, o empresário colocou a legenda “Procura-se vivos ou mortos! De preferência mortos”, disse.
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