TJ-MA AFASTA DESEMBARGADORES E JUÍZES INVESTIGADOS NA 'OPERAÇÃO 18 MINUTOS'
TJ-MA AFASTA DESEMBARGADORES E JUÍZES INVESTIGADOS NA 'OPERAÇÃO 18 MINUTOS'
Por Isisnaldo Lopes - 16/08/2024 ás 05h42
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O Tribunal de Justiça do Maranhão decidiu afastar, na tarde desta quinta-feira (15), seis servidores investigados na 'Operação 18 minutos', que apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro entre juízes e desembargadores do estado. Segundo o TJ-MA, todos foram afastados por um período de um ano.

A medida foi assinada pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Froz Sobrinho. Entre os afastados estão os três desembargadores: Antônio Pacheco Guerreiro Júnior, Luiz Gonzaga Almeida Filho e Nelma Celeste de Souza Silva Sarney Costa, além dos dois juízes, Alice de Sousa Rocha e Cristiano Simas de Sousa.

O TJ-MA também exonerou uma assessora técnica, Zely Brown Maia, lotada no gabinete da desembargadora Nelma Sarney (cunhada do ex-presidente José Sarney).

O site não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ) ACIONA TJ-MA SOBRE SUSPEITA DE MAGISTRADOS EM ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que o Tribunal de Justiça do Maranhão tome providências para auxiliar nas investigações internas e procedimentos administrativos contra os citados na 'Operação 18 minutos', que investiga crimes de corrupção e lavagem de dinheiro entre juízes, desembargadores do Maranhão.

Segundo a determinação do corregedor Nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, o TJ-MA deve informar as providências internas adotadas em até cinco dias.

A decisão da Corregedoria também determina o envio de um ofício ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para enviar informações sobre os magistrados supostamente envolvidos no esquema criminoso e auxiliar na instrução do procedimento disciplinar no CNJ.

Segundo as investigações, desembargadores, juízes, advogados e políticos no Maranhão integravam um grupo criminoso que manipulava a distribuição de processos no TJ, deferia alvarás em valores milionários contra empresas, e depois repartia o dinheiro entre si.

Veja o passo a passo do esquema, segundo a Polícia Federal:

G1/MA 

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