Maranhão imuniza 63% das meninas com a 2ª dose da vacina contra HPV
Maranhão imuniza 63% das meninas com a 2ª dose da vacina contra HPV
Por Isisnaldo Lopes - 24/07/2015 ás 06h59
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Apenas 132.367 meninas, de 9 a 11 anos, foram vacinadas na segunda etapa de vacinação contra o contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) no Maranhão. Em São Luís, 12.892 meninas foram imunizadas contra o surgimento do câncer de colo do útero. Os números foram divulgados ao G1 pela Secretaria Estadual de Saúde e representam 63,47% do público alvo da campanha encabeçada pelo Ministério da Saúde (MS) no estado.
Em agosto será feito mais um incentivo à vacinação. Como não há campanha para vacinação contra o HPV com datas de início e fim pré-determinadas, as meninas que estão na faixa etária determinada pelo Ministério da Saúde (MS), podem procurar os postos de saúde mais próximos para se imunizarem. Na capital a vacina está disponível em 66 postos.

Além das meninas de 9 a 11 anos, mulheres vivendo com HIV de até 26 anos de idade também terão acesso à imunização. Isso porque esse grupo tem até cinco vezes mais chance de desenvolver câncer de colo do útero.

Meta de vacinação
Em março deste ano, houve mais um mês de incentivo, em todo país, para vacinação da 1ª dose para meninas de 11 a 13 anos. No Maranhão, o alcance para vacinação chegou a 101.822 (47,04%). E em São Luís, o alcance foi de 29,17% (7.423). No Brasil, a cobertura foi de 47,96%.

Segundo a SES, a expectativa é vacinar 208.881 meninas em 2015, fazendo com que essa seja a primeira geração “praticamente livre” do risco de morrer de câncer de colo do útero. O esquema da vacina se divide em três doses, sendo as duas primeiras recebidas em um intervalo de seis meses e a terceira após cinco anos, em relação à primeira.

Segundo pesquisa realizada pelo MS, motivos religiosos são uma das causas da diminuição no percentual de jovens vacinadas na segunda dose da campanha.

Sobre o HPV
O papiloma vírus humano (HPV) é um vírus contagioso que pode ser transmitido com uma única exposição, por meio de contato direto com a pele ou mucosa infectada. Sua principal forma de transmissão pode ocorrer via relação sexual, mas também há contagio entre mãe e bebê durante a gravidez ou o parto, sendo esta a chamada transmissão vertical.

Com informações do J. pequeno 

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