Por Isisnaldo Lopes
A reunião foi realizada no Centro Empresarial de Açailândia e contou com representantes da: ACIA, SICA, CDL e Sindicato dos metalúrgicos. Em Pauta, a compra dos ativos florestais e imobiliários da Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré.
Se concretizado o negócio, cerca de 1200 trabalhadores da siderúrgica Vale do Pindaré, devem ser demitidos até dezembro deste ano.
Além de Açailândia onde fica a sede da siderúrgica, outras cidades da região como: Buriticupu, Bom Jesus das Selvas e Santa Inês, também serão afetadas pelo negócio entre a Suzano e Vale do Pindaré. Cerca de dez mil pessoas devem ser atingidas..jpg)
O sindicado dos metalúrgicos só tomou conhecimento da negociação após uma reunião com diretores da siderúrgica Pindaré, ocorrida ontem (27). Como afirma o presidente da classe Antônio Brito “Só fomos informados de maneira oficial, agora a tarde após uma reunião com dois diretores que confirmaram o negócio” disse o presidente.
O presidente da Associação comercial de Açailândia disse que os empresários estão unidos e devem tomar algumas medidas para amenizar o impacto. “ Não vamos ficar parados. Iremos tomar algumas medidas para buscar uma solução para amenizar este impacto e tentar criar novas alternativas” destacou Estaneslau Pereira – Presidente da ACIA.
Reveja a notícia que pegou todos de surpresa na última quarta-feira (27/10/16)
Suzano Papel e Celulose Compra Siderúrgica em Açailândia- MA por US$ 245 milhões. E centenas de Trabalhadores poderão ficar desempregados
A Suzano Papel e Celulose comprou ativos florestais e imobiliários da Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré e da Cosima – Siderúrgica do Maranhão no valor equivalente a US$ 245 milhões.
São 75 mil hectares de imóveis nos Estados do Maranhão e de Tocantins, dos quais 40 mil agricultáveis e as florestas plantadas nelas.
Segundo fato relevante, o objetivo é aumentar o abastecimento de madeira da Unidade Imperatriz, para atender à expansão da produção de celulose na unidade; reduzir o raio médio das florestas que a abastecem e maior competitividade no seu custo de madeira no longo prazo.
Ambas as operações estão sujeitas a aprovações de autoridades.
O STIMA Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Açailândia e Região do Maranhão ainda não foi notificado oficialmente sobre o assunto. O Presidente em exercício Antonio Brito já notificou a diretoria executiva da entidade para uma reunião que acontecerá na sede da entidade para discutir sobre o assunto, visando a defesa dos trabalhadores.