O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), reúne profissionais de saúde para discutir medidas de prevenção e controle de 14 doenças endêmicas. O encontro destina-se ao aperfeiçoamento das ações de vigilância em saúde. Intitulado como “1º Seminário de Doenças Endêmicas do Maranhão”, a capacitação discute orientações, diretrizes e perspectivas para área.
Com a Superintendência de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, o Estado, junto aos municípios maranhenses, tem atuando em ações de prevenção, que incluem atividades de capacitação dos profissionais da Secretaria de Estado da Saúde (SES) em diagnóstico e tratamento de doenças endêmicas, além de acompanhamento das ações e a avaliação dos indicadores.
No seminário, que teve início na terça-feira (24), temas importantes foram abordados como o diagnóstico e tratamento da tuberculose, hepatites virais, esquistossomose, malária, leishmaniose cutânea e visceral, dengue, chikungunya e a zika, HIV/AIDS, sífilis, hanseníase, meningites e toxoplasmose, entre outras.
"Estamos sempre em contato com os 217 municípios para identificar as demandas e orientá-los na condução das ações. Também realizamos frequentemente oficinas e capacitações para as diversas áreas da Epidemiologia. Reunimos esses profissionais para que eles possam ser atualizados e tenham uma atuação mais eficaz nas unidades de saúde, promovendo diagnósticos mais rápidos e um tratamento mais eficaz ", comentou a superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Graça Lírio.
Seminário
O 1º Seminário de Doenças Endêmicas do Maranhão reúne médicos da rede estadual de saúde, além de contar com a participação de palestrantes e especialistas em epidemiologia do Maranhão. A capacitação prosseguiu até esta quinta-feira (26).
Para o médico Jackson Costa, infectologista consultor da SES, o seminário é importante para a rede estadual de saúde, pois aborda as principais doenças endêmicas do estado e visa o diagnóstico e tratamento delas. “É fundamental que o médico da rede tenha acesso a um evento como este, pois ele visa exatamente o diagnóstico e tratamento dessas doenças, que tem muita importância para o Maranhão”, destacou.
Na quinta (26), último dia do seminário, os participantes debateram sobre os casos de leishmaniose em humanos, diagnóstico e tratamento das meningites, toxoplasmose e a importância do Serviço de Verificação de Óbitos no diagnóstico das endemias no Maranhão. Na última quarta-feira (25) foram abordadas as doenças como dengue, chikungunya e a zika, HIV/AIDS, sífilis, hanseníase, além do debate sobre a política de diagnóstico laboratorial.
Da Assessoria