Terminou no último sábado (2) o prazo de quatro anos para as
cidades brasileiras adequarem sua gestão do lixo às regras da Política Nacional
de Resíduos Sólidos (PNRS). Sancionada em 2 de agosto de 2010, ela determina
ações como a extinção dos lixões do país, além da implantação da reciclagem,
reuso, compostagem, tratamento do lixo e coleta seletiva nos municípios.
Pela lei, a partir de domingo (3), as prefeituras com lixo a
céu aberto podem responder por crime ambiental, com aplicação de multas de até
R$ 50 milhões, além do risco de não receberem mais verbas do governo federal.
Os prefeitos, por sua vez, correm o risco de perder o mandato.
No Maranhão, só 20% dos municípios cumpriram a determinação
de acabar com os lixões até agora, segundo a Secretaria Estadual de Meio
Ambiente. O prazo dado pela lei que define a Política Nacional de Resíduos
Sólidos termina daqui a 11 dias.
Estima-se que cada habitante produza, por dia, 750 gramas de
lixo. No fim do dia, a cidade produziu mais de 750 toneladas. E não é difícil
ver terrenos baldios receberem essa destinação. A Secretaria de Estado de Meio
Ambiente e Recursos Naturais confirma o dado: 250 lixões no Estado. Atualmente,
somente três Estados possuem plano de resíduos sólidos: Ceará, Maranhão e Rio
de Janeiro. O ministério não divulgou o total de municípios que já têm o plano
definido.
Com informações do G1/MA