Enquanto o vizinho estado do
Piauí, nosso ex-companheiro em péssimos indicadores, melhorou seu IDEB do
Ensino Médio, o Maranhão resolveu continuar seguindo na direção contrária.
Acre e Alagoas
repetiram o IDEB do ensino médio de 2011 (3,3 para ambos). E outros 16 redes
estaduais pioraram a nota em relação ao índice anterior:
São Paulo (caiu de 3,9 para
3,7); Santa Catarina (caiu de 4,0 para 3,6); Minas Gerais (caiu de
3,7 para 3,6); Paraná (3,7 para 3,6); Mato Grosso do Sul (caiu de 3,5 para
3,4); Ceará (caiu 3,4 para 3,3); Roraima (caiu de 3,5 para 3,2); Tocantins
(caiu de 3,5 para 3,2); Amazonas (caiu de 3,4 para 3,0); Amapá (caiu de 3,0
para 2,9); Maranhão (caiu de 3,0 para 2,8); Bahia (caiu de 3,0
para 2,8); Sergipe (caiu de 2,9 para 2,8); Mato Grosso (caiu de 3,1 para 2,7);
Pará (caiu 2,8 para 2,7) e Rio Grande do Norte (caiu de 2,8 para 2,7).

Estados que melhoraram
Apenas cinco estados estão
acima da meta projetada para 2013 na rede estadual para o ensino médio:
Amazonas, Piauí, Pernambuco, Goiás e Rio de Janeiro. Um estado igualou a meta:
Mato Grosso do Sul. Os outros 20 estados mais o Distrito Federal ficaram abaixo
da meta esperada. As redes estaduais concentram cerca de 80% das matrículas do
país.
Goiás obteve o melhor Ideb
do ensino médio na rede estadual: 3,8 pontos. Em seguida estão São Paulo e Rio
Grande do Sul (3,7); Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Pernambuco
(3,6). O pior índice foi de Alagoas, com 2,6 pontos.
Além disso, nove estados
melhoraram o Ideb em relação a 2011 no ensino médio da rede estadual: Goiás
(subiu de 3,6 para 3,8), Rio Grande do Sul (de 3,4 para 3,7), de Rio de Janeiro
(de 3,2 para 3,6), Pernambuco (3,1 para 3,6), Rondônia (de 3,3 para 3,4),
Espírito Santo (de 3,3 para 3,4), Distrito Federal (de 3,1 para 3,3), Piauí (de
2,9 para 3,0), Paraíba (de 2,9 para 3,0).
Entenda
O Ideb é um indicador geral
da educação nas redes privada e pública. Foi criado em 2007 pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e leva em
conta dois fatores que interferem na qualidade da educação: rendimento escolar
(taxas de aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho na Prova
Brasil, em uma escala de 0 a 10.
Assim, para que o Ideb de
uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e
frequente a sala de aula.
A Prova Brasil avalia o
desempenho de estudantes em língua portuguesa e matemática no final dos ciclos
do ensino fundamental, de 4ª série (5º ano) e 8ª série (9º ano), e no terceiro
ano do ensino médio.
O índice é divulgado a cada
dois anos e tem metas projetadas até 2022, quando a expectativa para os anos
iniciais da rede estadual é de uma nota 6,0.
Com informações do Gazeta da
Ilha